Contar histórias é uma arte milenar, que reúne e aproxima pessoas, de qualquer idade, para transmitir mensagens ou conhecimento, tudo por meio de histórias, reais ou criadas, antigas ou novas. A riqueza dos detalhes, figurino, o uso de objetos cênicos ou música são artifícios que contadores utilizam para atrair a atenção e envolver a plateia. É sobre a arte da contação de histórias o bate-papo que acontece nesta sexta (18/01), às 17 horas, na CAIXA Cultural Fortaleza.
Participam da conversa três contadores de histórias com vivências e trabalhos distintos: a pernambucana Carol Levy, em cartaz até dia 20 de janeiro (sábados e domingos) na CAIXA Cultural Fortaleza com o espetáculo “CantaBicho”, onde une músicas, canções e audiovisual; a cearense Paula Yemanjá, arte-educadora e atriz com forte atuação junto ao público infantil, que tem se dedicado cada vez mais à arte da contação de histórias; e Lyvia Cruz, que é surda e conta histórias em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Com acesso gratuito e voltada ao público em geral, a atividade é destinada, principalmente, a professores e contadores de histórias.
Apresentado por Carol Levy na CAIXA Cultural Fortaleza ,o espetáculo “CantaBicho”,inclui canções e histórias interpretadas com carisma e desenvoltura. Com uma banda ao vivo, a apresentação mescla canções próprias em parceria com Carlinhos Borges, produtor musical do DVD - “Pisca Pisca Uá Uá”, “Lobo Legal”, “Pangaré” e “Ventilador de Teto” - com histórias que Carol Levy tira de um saco mágico, em um efeito cênico que virou uma de suas marcas registradas. Uma das histórias, “Chapeuzinho Amarelo”, é de autoria de Chico Buarque.
Paula Yemanjá
Foto: Marina Cavalcante