terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

CAIXA CULTURAL PROMOVE OFICINAS DE ORIGAMI E MEDIAÇÃO ESPECIAL

Está em cartaz na Caixa Cultural Fortaleza a exposição Ukiyoe – a magia da gravura japonesa, que reúne gravuras realizadas no Japão entre os séculos XVII e XIX, além de livros e máscaras. Como programação paralela, acontecem neste sábado (16/02) as últimas oficinas de origami, às 14h e às 16h, para quem se inscreveu previamente. No dia 24/02, das 15 às 16h, tem mediação especial para os visitantes que desejam saber mais informações, analisar e discutir assuntos abordados nas obras. A exposição segue em cartaz até 10 de março e, nesse período, está recolhendo alimentos não perecíveis, calçados e roupas para beneficiar a Fundação Educacional Silvestre Gomes. As caixas da campanha estão no espaço Café Cultural.

As gravuras Ukiyoe retratam, em sua maioria, o estilo de vida dos japoneses no período EDO (1603 a 1668), no qual o país foi governado pelos xoguns da família Tokugawa. Nesta época, pela primeira vez, a população urbana japonesa teve oportunidade de se interessar pela cultura, moda e divertimento. Este estilo de vida foi denominado ukiyo (mundo flutuante), do qual faziam parte poesia, música, gueixas, os teatros kabuki e bunkaro e as prostitutas Oiran. Os registros em xilogravura dessa vida hedonista foram chamados de ukiyo-e (retratos de um mundo flutuante). As gravuras representam também cidades, províncias, o Monte Fuji, animais, flores, pássaros e heróis. 

As obras pertencem a um dos mais importantes acervos de arte no Brasil, a coleção João Maurício de Araújo Pinho, do Rio de Janeiro. Segundo a curadora Anna Paola Baptista, a exposição Ukiyoe – a magia da gravura japonesa é um cartão de visita para a cultura tradicional japonesa: “A mostra nos apresenta as paisagens e as gentes do Japão, bem como lança luz sobre aspectos de sua cultura e costumes tais como a dança, o teatro e a religião. Será possível constatar também a grande influência que a gravura japonesa exerceu sobre importantes nomes da arte europeia, como Edgar Degas, Édouard Manet, Claude Monet, Vicent Van Gogh e Henri de Toulouse-Lautrec”, declara. 



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